quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Velhinha cheirosa

- Moço, vocês vendem naftalina?
- Não senhora, aqui é uma perfumaria.
- Pois então, é para perfumar o ambiente!
-Não senhora, vendemos perfumes gostosos, não do tipo que mata baratas!
-Ahhhhhh

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A grande jogada!

Dias difíceis.... me faz pensar que a vida não está contra nem ao nosso favor. Nos coloca a disposição todas as cartas.
Quer jogar comigo?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mundos perdidos.

Um garoto cria o seu próprio mundo, cheio de fantasias e um campo florido. Um mundo só dele onde só existe ele. Para proteger a si e esse mundo ele criou um muro dividindo o mundo real e o seu próprio.
Vez e outra surgem coisas do mundo real que passam por cima do muro. O garoto, com sua imaginação fantasiosa logo cria histórias sobre o que são essas coisas e como foram parar ali.
Certa vez uma garota pulou o muro e eles brincaram e sonharam. Não demorou muito e ela pulou o muro de volta. O garoto gostou de ter uma companhia e sonhava com o dia que ela pudesse voltar. Passou o tempo e ela não apareceu. Ele pensou que se volta-se a viver o mundo real poderia encontra-la novamente, mas se deu conta que esquecera de colocar uma porta no muro que construiu e que era mais alto do que ele podia pular.
Alguns anos depois um pequeno papel voou por cima do muro. Dizia:


- Eu ainda te amo... saudades!



O clima de seu mundo varia de acordo com seu humor e o sol logo ficou radiante, uma temperatura super agradável. O campo ficou florido, belo e ele logo imaginou uma história para o papel. Pouco tempo passou e se deu conta de que era só mais uma história mentirosa que criara. Era um papel qualquer que o vento soprou. Então o menino se entristeceu, uma chuva gelada caiu sobre seu mundo e não parou mais. Ele queria viver o mundo real, já estava cansado de fantasias que não se realizão.
Para piorar a dificuldade do muro, a chuva o deixou escorregadio e até hoje cai uma garoa fina sobre o lugar. E então o menino se tornou cárcere de sua própria imaginação.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Mais sobre o natal

Todo ano é a mesma coisa. As pessoas que encontramos dias antes do natal ficam dizendo:
- Tenha um feliz natal! Tenha um feliz natal! Tenha um feliz natal!


Quando passa a data o assunto é:
- Como passou o natal? Como passou o natal? Como passou o natal?


Tudo bem que tem a questão do solstício, que o planeta tem menos incidência de luz solar, portanto dias mais escuros como dito no último post. Mas para que tudo isso? Coisa psicótica, um medo de que de algo de errado nesse dia, coisa maluca. É um dia festivo por natureza, não um dia maligno em que os céus são tomados pelas trevas e raios e trovões.... que porre!


Pra mim vocês são todos esquisitos.
Pronto, falei!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Algumas considerações sobre o natal


Por incrível que pareça, já me deparei com pessoas que acreditavam no nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro. Por isso acho um risco que com o passar dos séculos isso se torne uma verdade popular.

O único registro deste acontecimento fica nos evangelhos do novo testamento. Lucas 2.8 diz que pastores estavam nos campos cuidando de suas ovelhas. Dezembro do hemisfério norte é inverno e a região é chuvosa. Os rebanhos já teriam sido recolhidos a seus abrigos, que normalmente eram cavernas, não estábulos ou celeiros. Isso se ve até os dias de hoje. Há um comentário no Talmude, registro de questões judaicas, afirmando que os rebanhos eram colocados ao ar livre no mês de março e recolhidos em outubro/novembro, da primavera à outono. Isso limita o nascimento de Jesus a este período.

A forma de se ter idéia da provável data do nascimento de Jesus é correlacionar com a concepção e nascimento de João Batista.

Lucas 1.5 diz que Zacarias, pai de João Batista pertencia ao grupo sacerdotal de Abias. O livro de Crônicas diz que havia uma escala para os serviços dos sacerdotes e sobre o seu funcionamento. Em Deuteronômio 16.16 diz que haviam serviços a serem cumpridos pelos sacerdotes, por ocasião das grandes festas. Pode-se concluir que Zacarias permaneceu em serviço até ao final da 10ª semana do ano judaico, tendo servido seu período após a festa de Pentecostes. Lucas 1.23-24, diz que Zacarias retornou a casa logo após o serviço e que João Batista foi concebido um pouco depois, provavelmente na última metade do mês de Sivan (Maio/Junho). Temos ai o período da concepção de João Batista.

 Lucas 1.26-27 e Lucas 1.36, diz que Maria concebeu a Jesus no sexto mês da gestação de João Batista, no final do mês de Kislev, novembro/dezembro. Temos o período de concepção de Jesus que coincide com a Festa das Luzes, ou Hanukkah que também coincide que Jesus é a Luz do Mundo.

Contando 280 dias, a duração usual da gestação humana, a partir do terceiro sábado de Sivan, temos o nascimento de João Batista no mês de Nisan, durante os festejos da páscoa.

Os Judeus esperam o retorno de Elias por ocasião da páscoa, e até costumam deixar uma cadeira vazia na mesa para receber Elias, conforme a profecia em Malaquias 4.5. Jesus disse em Mateus 17.10-14 que João Batista era o Elias esperado, e esse nasceu na data que todos esperavam, a páscoa.
Acrescentando-se seis meses ao nascimento de João Batista, ou 280 dias a partir da concepção de Jesus, chegamos ao seu nascimento, na segunda metade do mês de Tishri, setembro/outubro. Esta é a época da festa dos Tabernáculos que significa habitar.


O dia 25 fora escolhido pelo Papa Júlio I em meados do século IV d.C. por coincidir com a Saturnália dos romanos e as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, que ocorre no dia 21 de dezembro, o dia mais curto do ano. 25 de dezembro era quando se percebia a volta do sol. Todas essas datas e festas são pagãs. Já ouvi falar de uma tal festa da natureza, também pagã que acontecia na última semana do ano. A questão é que a celebração do nascimento de Cristo foi instituída em 25 de dezembro para desviar a atenção das pessoas por estas festas.


Para terminar, existe um segundo personagem na festa de natal, o papai Noel. E sim, ele existe. É personagem do folclore nórdico europeu esquecido por muito tempo. Nada mais que um duende, digamos que um duende chefe e seus vários ajudantes. Este personagem foi resgatado do quase esquecimento pela The Coca-Cola Company, para se tornar seu garoto propaganda na data comemorativa em que a maior parte da população mundial se reúne para ceia de natal, e que seja com Coca-Cola.


A empresa ainda se orgulha disso e faz questão de as suas propagandas, principalmente as da TV, serem as mais belas quanto ao tema.
Uma última questão é que o papai Noel original, assim como todo bom duende, sua roupa era verde e não vermelha, como a cor da Coca-Cola.


Quanto a árvore de natal vou dizer nada. Só ouvi e li bobagens sobre isso.


Então é isso. Até uma próxima!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O amargor

Fim de tarde em um dia de trabalho, fui fazer um café para reanimar.
Depois de pronto a dondoca vem provar:
- Você gosta de café amargo, chocolate amargo... gosta de tudo amargo?
- Sim, gosto do amargo. Eu gosto de mulher!
E com uma cara de repugnância:
- Você é estranho!
- De fato, o normal seria ser viado.
Então a dondoca se vira, vai embora como se nada tivesse ouvido e confirma meu pensamento. Amarga!