sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mundos perdidos.

Um garoto cria o seu próprio mundo, cheio de fantasias e um campo florido. Um mundo só dele onde só existe ele. Para proteger a si e esse mundo ele criou um muro dividindo o mundo real e o seu próprio.
Vez e outra surgem coisas do mundo real que passam por cima do muro. O garoto, com sua imaginação fantasiosa logo cria histórias sobre o que são essas coisas e como foram parar ali.
Certa vez uma garota pulou o muro e eles brincaram e sonharam. Não demorou muito e ela pulou o muro de volta. O garoto gostou de ter uma companhia e sonhava com o dia que ela pudesse voltar. Passou o tempo e ela não apareceu. Ele pensou que se volta-se a viver o mundo real poderia encontra-la novamente, mas se deu conta que esquecera de colocar uma porta no muro que construiu e que era mais alto do que ele podia pular.
Alguns anos depois um pequeno papel voou por cima do muro. Dizia:


- Eu ainda te amo... saudades!



O clima de seu mundo varia de acordo com seu humor e o sol logo ficou radiante, uma temperatura super agradável. O campo ficou florido, belo e ele logo imaginou uma história para o papel. Pouco tempo passou e se deu conta de que era só mais uma história mentirosa que criara. Era um papel qualquer que o vento soprou. Então o menino se entristeceu, uma chuva gelada caiu sobre seu mundo e não parou mais. Ele queria viver o mundo real, já estava cansado de fantasias que não se realizão.
Para piorar a dificuldade do muro, a chuva o deixou escorregadio e até hoje cai uma garoa fina sobre o lugar. E então o menino se tornou cárcere de sua própria imaginação.

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